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Estudantes páram em apoio à reforma universitária

06/04/2005 

O Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Reforma do Ensino Superior reuniu nesta quarta-feira, 6, em Brasília, cerca de 800 estudantes secundaristas e universitários. Depois de percorrer alguns pontos da cidade, eles fizeram um ato, na Universidade de Brasília (UnB), em resposta ao que consideram reação ofensiva dos setores conservadores contrários à reforma universitária. O ato acompanha as diversas manifestações de hoje, em todo o país, organizadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

Os manifestantes exigiram a incorporação, à reforma, de um plano nacional de assistência estudantil e pediram uma nova lei sobre as mensalidades nas instituições privadas. O diretor regional da UNE-DF, Leandro Cerqueira, defende a iniciativa do Ministério da Educação. “É papel do governo regulamentar e controlar a qualidade do ensino superior brasileiro”, disse. “O anteprojeto do MEC melhora a qualidade do ensino e vai ao encontro dos interesses dos setores populares, além de atender reivindicações do movimento estudantil.”

Cerqueira destacou o apoio à manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Para Cláudia Maya, aluna de pedagogia da UnB, a aprovação da reforma significa a democratização da universidade. “Devemos lutar para a universidade ser para todos, não só de uma elite. É importante assegurar a reserva de vagas para dar chance aos estudantes de escolas públicas e possibilitar o acesso ao estudante da periferia”, disse.

Manifestações – Em 17 de março, dois mil estudantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios para garantir a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que reserva 50% das vagas nas universidades federais a estudantes oriundos das escolas públicas. Uma semana antes, o diretor da organização não-governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), Frei David, disse, em encontro com o ministro da Educação, Tarso Genro, que a reforma deve ser democrática. “A gente percebe, no MEC, a postura corajosa de deixar claro para a sociedade que a reforma universitária pertence a todo o Brasil. Ela precisa ter a marca do povo”, disse.

Repórter: Sandro Santos

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