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Presidente da UNE assume compromisso com reforma

04/07/2005 

O presidente reeleito da União Nacional dos Estudantes (UNE),  Gustavo Petta assumiu, no domingo, dia 3, o compromisso de manter o apoio da entidade à elaboração do anteprojeto da Lei da Educação Superior. “Nosso maior desafio é continuar influenciando no debate da reforma universitária e tentar fazer com que as conquistas que estamos conseguindo sejam de fato concretizadas”, afirmou. A UNE vem debatendo a reforma há mais de 15 meses com o Ministério da Educação e centenas de entidades acadêmicas, científicas e da sociedade civil.

Para Gustavo Petta, a abertura de diálogo do atual governo com os movimentos sociais foi um ponto positivo em sua primeira gestão. “É bem diferente do governo Fernando Henrique. Um exemplo disso é a proposta da reforma universitária, que pode ter limitações, mas não pode ser criticada como outras reformas feitas no Brasil, que eram agendas impostas por diversos acordos com o Fundo Monetário Internacional para obter recursos do Banco Mundial”, avaliou o líder estudantil.

Petta lembrou que a UNE foi a primeira entidade a defender a reforma universitária, no congresso de 2003. “Naquele momento, esse debate não estava colocado nem pelo governo, nem por nenhuma outra entidade. A UNE participou ativamente, estabelecendo uma relação importante e que realmente é diferente daquela que existiu nos governos anteriores”, avaliou.

Caravanas — O movimento estudantil tem o poder de negociar, discutir, avançar, e até recuar, ressaltou Petta. “Tentamos fazer com que a reforma seja mais próxima dos nossos interesses. Para isso, fizemos a Caravana da UNE”, ressaltou. “Saímos de ônibus percorrendo as regiões do país, cerca de 20 estados, mais de 30 universidades, debatendo a reforma”, disse.

Além das propostas da UNE relacionadas à assistência estudantil, incorporadas na segunda versão do anteprojeto apresentado pelo MEC, em 30 de maio, os estudantes querem paridade na composição dos conselhos universitários e mais controle do governo no ensino privado. “O esforço é para que o governo mantenha questões centrais do projeto da reforma, como o fortalecimento da universidade pública com autonomia e gestão democrática, aumentando os recursos e democratizando o acesso”, disse.

Repórter: Ivone Belem

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