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Universidades federais terão o dobro de alunos em cinco anos

19/12/2005 

O número de novas matrículas na rede federal de educação superior deve dobrar nos próximos cinco anos. Hoje, cerca de 120 mil alunos estudam nas 87 instituições federais do país. Com o plano de expansão do Ministério da Educação, mais 125 mil devem ingressar nos próximos cinco anos. As informações são do diretor de Desenvolvimento da Educação Superior do MEC, Manoel Palácios, que participou na sexta-feira, 16, da divulgação dos dados preliminares do Censo da Educação Superior 2004.

O MEC está construindo quatro novas universidades federais - ABC (SP), Grande Dourados (MS), Recôncavo Baiano (BA) e Pampa (RS). O plano de expansão inclui, ainda, a transformação de cinco faculdades federais em universidades – Semi-Árido (Ufersa), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Triângulo Mineiro (UFTM), Alfenas (Unifal) e Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UFTPR). Os processos já foram iniciados. Outros 36 campi estão sendo criados ou consolidados em todas as regiões do país.

De acordo com o cronograma de expansão, serão ofertadas 30 mil novas matrículas ao ano na rede federal, a partir de 2007. Em 2005, foram investidos R$ 191,5 milhões na expansão. Até 2007, serão investidos ao todo R$ 591,5 milhões.

Dos 24 milhões de brasileiros entre 18 e 24 anos, apenas 10,4% estão cursando o ensino superior. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que a taxa seja de 30% até 2010. Para Palácios, com o plano de expansão e a criação de novos cursos na rede federal, o Brasil possui “capacidade instalada para atingir a meta”.

A maior dificuldade, aponta o diretor, não é o número de vagas, mas sim melhorar a educação básica. “É preciso que todo o sistema educacional se torne mais eficiente, que as pessoas entrem mais cedo na universidade e que o setor público cresça. É nessa direção que estamos trabalhando”, afirmou. Para Palácios, a aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) fará com que mais jovens saiam da escola em condições de ingressar na universidade.

Desenvolvimento regional – O plano de expansão do MEC atende, em especial, às regiões sem acesso às universidades públicas. A interiorização é uma das principais metas do plano, assim como o atendimento às necessidades e vocações econômicas de cada região. O objetivo é que as novas instituições contribuam para a diminuição das desigualdades regionais do país, gerando inclusão social, crescimento econômico e desenvolvimento científico e tecnológico. Essa política faz parte do anteprojeto da reforma universitária.

Com a interiorização da rede federal, milhares de estudantes não precisarão mais migrar de suas regiões para ter acesso à educação superior pública de qualidade.

Repórter: Rafael Ely

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