O município de Niterói (Rio de Janeiro) tem se destacado pelo bom nível educacional, segundo a pesquisa Indicadores Sociais Municipais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade apresenta índice de analfabetismo funcional de 10,6%, para uma média estadual de 18,2%. Dentre os municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, caso de Niterói, a média do estado é de 20,1%.
Em relação à educação nacional, as diferenças são ainda maiores. A média de analfabetos funcionais chega a 27,8% no país e a 20,9% no grupo de municípios entre 100 mil e 500 mil habitantes.
No que refere à escolaridade a partir dos 15 anos de idade, Niterói tem a melhor média do estado: 9,1 anos. A do estado é de sete anos e a do país, de 6,5 anos. No grupo entre 100 mil e 500 mil habitantes, as médias caem. A do Rio é de 6,5 anos; a do país, de 5,9 anos.
Outro destaque são os alunos com 60 anos ou mais. A média de estudo em Niterói é de 7,7 anos, a maior do estado, que apresenta média de 5,1 anos. A nacional é de 4,4 anos.
Qualidade – “Verificando a pesquisa, principalmente com relação aos alunos com mais de 60 anos, ressalto o salto de qualidade no número de turmas da educação de jovens e adultos”, afirmou a secretária municipal de educação, Maria Felisberta Trindade. “Tínhamos cinco escolas com esse atendimento específico. Hoje, temos 11, com chance de aumentarmos as classes em 2005, em parceria com instituições religiosas, não-governamentais e associações de moradores.”
Essas parcerias, segundo Maria Felisberta, são feitas por meio do Projeto Pele (Programa de Leitura e Escrita) e do programa Brasil Alfabetizado, do governo federal. “Houve um acréscimo de 100% da EJA em Niterói”, disse a professora.
Segundo a secretária, o atendimento aos portadores de necessidades especiais foi uma das bases para a melhoria de qualidade do atendimento. “Prova disso foram as duas turmas bilíngües criadas em 2004 na Escola Municipal Professor Paulo Freire. Este ano, dobraremos o atendimento, devido à procura por parte dos familiares”, disse Maria Felisberta. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação de Niterói)
