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MEC vai investir R$ 40 milhões na Rede Nacional de Formação de Professores

07/01/2005 

O Ministério da Educação vai investir este ano R$ 10 milhões na Rede Nacional de Formação de Professores, formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados. A liberação dos recursos começa em maio, após os centros apresentarem materiais e prestação de contas dos recursos do programa utilizados em 2004, que somaram R$ 10 milhões. Até 2007, serão R$ 40 milhões investidos na Rede para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental.

O material didático e a produção das aulas de capacitação dos professores, que inclui CD roms, softwares e páginas interativas na internet, são finalizados pelos centros e serão entregues ao MEC até abril. Em estados como Rio Grande do Norte, Pará e Rio Grande do Sul, os cursos e materiais foram montados e os professores da rede pública começam a ter formação, no início do ano letivo. Eles são indicados pelas secretarias estaduais e municipais de educação para fazerem os cursos, que variam de temas.

O centro da Pontifícia Universidade Católica (PUC/MG), por exemplo, dará formação em ciências humanas e sociais, enquanto o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em artes e educação física. “A intenção é que os centros cresçam e continuem oferecendo formação continuada aos professores”, disse Lídia Bechara, chefe da Coordenação de Políticas de Formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

Segundo ela, a Rede integra a universidade ao ensino básico e se articula para melhorar os seus cursos e atender à demanda de formação de professores. Cada um dos centros, selecionados em 2003 e que fizeram convênios com o MEC no primeiro semestre de 2004, recebeu R$ 500 mil no ano passado, dinheiro gasto em material didático e produção de aulas para capacitar professores. Até abril, os centros precisam apresentar o material e prestar contas ao MEC para receber investimentos, mais R$ 500 mil. A meta da Rede é capacitar, com cursos presenciais, semipresenciais e a distância, 35 mil professores este ano e 400 mil até 2007.

Gestão – O Centro de Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), por exemplo, está trabalhando com gestão e avaliação da educação. A professora Lina Kátia Mesquita diz que o primeiro passo para formar os professores é a informatização das escolas. A partir de agosto começarão os cursos para dois mil gestores das redes estadual e municipal. “Estamos elaborando módulos, negociando e planejando com as secretarias de educação”, explicou. A seu ver, o mérito do programa é a universidade participando da educação básica. “A universidade terá também um retorno, se integrando e com experiência para repensar a formação profissional”.

No Paraná, o trabalho da Rede de Formação de Professores prioriza o Vale do Ribeira, na divisa com São Paulo, a região mais pobre do Sul, com alto índice de analfabetismo e doenças. “Em outubro, fomos a vários municípios e os professores vieram para Curitiba”, conta Valdo José Cavallet, do Centro de Pesquisa da Universidade do Paraná. No centro trabalham 30 professores da universidade que, este ano, formarão, no mínimo, 300 professores do ensino fundamental e médio da rede pública.

“Estamos articulados com os centros de pesquisa  de Juiz de Fora e da Universidade Federal da Bahia, discutindo produtos, formação de tutores para educação a distância, e fazendo material de avaliação da aprendizagem para trabalhar com cursos a distância”, explicou Valdo Cavallet. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867.

Repórter: Susan Faria


 

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