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Residência médica anuncia eixos de trabalho para 2005

13/01/2005 

O secretário executivo da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério da Educação e diretor do Departamento de Residência Médica da Secretaria de Educação Superior (SESU), Antônio Carlos Lopes, anunciou hoje, 13, os quatro eixos estratégicos que serão trabalhados na residência médica brasileira em 2005: avaliação, intercâmbio interinstitucional, visita às comissões estaduais de residência médica e atualização do regimento da CNRM. A comissão definiu, também a realização, no segundo semestre, do 2º Fórum Nacional de Residência Médica.

Sobre a avaliação da residência, Antônio Carlos Lopes adianta que serão estabelecidos critérios que contemplem princípios para normatizar a avaliação dos programas, dos residentes durante a formação, e da instituição. Outro eixo é a continuidade da atualização do núcleo do regimento, para garantir a excelência da formação, o compromisso com o Serviço Único de Saúde (SUS) e a busca de uma formação humanística. E não só oferecer ao médico informação de como usar a tecnologia.

Em 2004, a CNRM fez 14 resoluções tratando de questões como o aumento do tempo das residências médicas em neurocirurgia, de quatro para cinco anos, e de ginecologia e obstetrícia, de dois para três anos. Foi também objeto de resolução da comissão nacional a questão do serviço militar. Hoje, um médico residente que for convocado ou que desejar prestar o serviço militar tem sua vaga garantida na residência até um ano de afastamento.

Convênios - Com a criação do intercâmbio interinstitucional, a CNRM quer corrigir a distorção entre a oferta de residência médica nos grandes centros, especialmente as regiões Sul e Sudeste, e a carência nos demais. A solução que está a caminho, diz Antônio Carlos Lopes, é instituir convênios entre as instituições de ensino superior das regiões mais ricas com as mais carentes, para possibilitar um processo de formação qualificada.

Os convênios vão permitir que um médico recém-formado num estado fora do Sul e Sudeste faça exame e ingresse na residência de um grande centro, onde fará 75% da formação. Os 25% restantes vai completar na instituição de origem em dois anos para, ao final, receber o certificado. A vantagem da bolsa-sanduíche, diz Lopes, é que o médico volta como preceptor dos residentes da sua instituição e cria um núcleo de treinamento, o que vai possibilitar que menos médicos saiam do interior para fazer uma formação de qualidade, além de devolver á população os investimentos.

Quando o modelo estiver funcionando em todo o País, Antônio Carlos Lopes espera que os médicos deixem seus locais de trabalhos só para atualizar conhecimentos nos centros de pesquisas nacionais e estrangeiros.

Uma experiência com essa diretriz está em andamento no Acre. Segundo o secretário executivo da CNRM, quatro alunos do estado fazem residência médica em cardiologia no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Ao concluir 75% da residência, eles voltam ao Acre onde serão preceptores por dois anos, antes de receber o certificado. Esses médicos, diz Antônio Carlos Lopes, manterão vínculo com os orientadores no Incor, com quem continuarão a trocar idéias e encaminhar pacientes.

Visitas – As visitas que a CNRM fará às comissões estaduais de residência médica pretendem promover a integração delas com o núcleo da comissão nacional, estimular o treinamento de residentes nas unidades de saúde e sensibilizá-los para os problemas da comunidade, além de discutir aspectos do regimento da comissão nacional e os problemas locais. As visitas começam em Alagoas, em fevereiro. Nas visitas, a CNRM vai orientar a criação de comissões de residência médica nas universidades e escolas de medicina, especialmente no aspecto administrativo.

Repórter: Ionice Lorenzoni

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