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MEC quer definir conversão da dívida externa em investimento para a educação

12/01/2005 

O Ministério da Educação defende a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação e, segundo garantiu o ministro Tarso Genro, o MEC já está tomando providências internacionais nesse sentido. “Nós já temos uma relação firme com a Argentina, Espanha e Organização dos Estados Ibero-Americanos a respeito deste assunto. Dentro de 30 dias, aproximadamente, nós teremos uma reunião em Madri, para preparar ainda este ano, uma conferência internacional”, adiantou.

O ministro conversou com jornalistas na tarde desta quarta-feira, ao participar da abertura do 29º Congresso Nacional dos Trabalhadores em Educação, que se realiza na Academia de Tênis, em Brasília. Para Tarso Genro, a conferência internacional que está sendo organizada não irá discutir se os países concordam ou não em propor a troca, mas sim, para definir os meios técnicos, legais e materiais em que a conversão pode se operar.

“É absolutamente justo que tomemos uma parte do serviço da dívida para aplicarmos em educação. Isto significa dizer que os credores têm de compartilhar com os devedores, na solução dos problemas mais brutais nos países do segundo e terceiro grupo em escala mundial, que é a questão educacional”. Para Tarso, a demanda é justa.

Segundo ele, praticamente todos os países do segundo e terceiro nível econômico em escala mundial são a favor dessa questão, sendo que o bloco está sendo liderado pela Espanha, Brasil e Argentina. Recentemente, quando esteve em Madri, Tarso Genro foi portador de uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente espanhol José Luís Rodríguez Zapatero, à qual dizia que o Brasil concorda com essa postura.

“E nós vamos trabalhar juntos para que isso se realize ao longo dos próximos dois anos. Não há mais problema político em relação a isso. Nós temos é que, nessa conferência internacional na Espanha, verificar os mecanismos de implementação”.

O ministro frisou que já teve uma primeira conversa com o Banco Mundial sobre o assunto e a instituição lhe respondeu que é pautável. “A solução para o investimento da dívida em educação é facilmente realizável, não tem nenhum impedimento jurídico ou técnico”.

Repórter: Sonia Jacinto

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