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Trabalhadores em educação apóiam reforma universitária

14/02/2005 

O ministro Tarso Genro recebeu hoje, 14, o apoio formal de entidades de estudantes e de trabalhadores em estabelecimentos de ensino favoráveis à reforma universitária. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), que representa atualmente 66 entidades filiadas, sendo seis federações e 60 sindicatos de professores e auxiliares administrativos de todo o país, com cerca de 400 mil trabalhadores na sua base, entregou uma carta de apoio e um documento intitulado “Vencer os privatistas e as forças neoliberais e recolocar a educação superior no campo dos direitos como bem público”.

O documento foi aprovado no 11º Conselho Sindical, realizado em São Paulo, em dezembro passado. O Fórum de Professores das Instituições Federais de Educação Superior também manifestou seu apoio ao debate da reforma e entregou uma análise do anteprojeto. Além destas instituições, também estiveram presentes representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

“Nós solicitamos esta audiência para dizer que há um setor da sociedade vinculado à educação que entende que o anteprojeto de reforma universitária cumpre um importante papel neste momento da reestruturação do ensino superior do país. Independente das diferentes visões que cada uma destas entidades tem, há uma profunda disposição de todos nós aqui dialogarmos com este anteprojeto. Nós entendemos que a educação superior no Brasil, como em qualquer país, é estratégica para o desenvolvimento nacional, nos aspectos científico, cultural e de formação da cidadania”, explicou o secretário de Assuntos Educacionais da Contee, José Thadeu Rodrigues de Almeida. Para ele, o anteprojeto é um mérito do MEC, pois, “boa parte dos pontos foi resultado de um amplo processo de discussão com a sociedade durante mais de dez meses de discussões nos diferentes setores que se dispuseram a dialogar”.

Para José Thadeu, a educação não é uma mercadoria e não cabe ao mercado determiná-la. “Não podemos deixar que o mercado defina o que é melhor em termos de formação de profissionais e do desenvolvimento científico-tecnológico do país”, disse.

O ministro Tarso Genro mais uma vez defendeu a proposta de reforma do governo. “Não abrimos mão desse combate que se irradiou, da educação como mercadoria, porque defendemos a qualidade da expansão da universidade pública e da centralidade que ela tem que ter para o país.”

Repórter: Alexandre Costa

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