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Servidor da USP pode entrar em greve no dia 5 em Ribeirão Preto |
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27/05/2006 |
da Folha Ribeirão
Funcionários da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto pretendem entrar em greve a partir do dia 5 em protesto contra o impasse nas negociações por reajuste salarial. A medida foi adotada na sexta-feira (26), um dia após uma paralisação de 24 horas, e acata decisão do Fórum da Seis (que reúne docentes e professores da USP, Unesp e Unicamp).
Os professores só devem definir sua posição em assembléia na próxima terça-feira (30). O Fórum das Seis definiu na noite de quinta-feira (25) cruzar os braços por tempo indeterminado como forma de pressão, mas cabe a cada unidade tomar a sua decisão, em assembléias que começaram a ser feitas na sexta.
Em São Carlos, os servidores da USP decidiram fazer nova paralisação de um dia na próxima quinta-feira, data marcada para mais uma reunião na capital paulista entre as reitorias e o Fórum das Seis. A adesão dos docentes à paralisação pode ser definida em assembléia na véspera da negociação em São Paulo.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal, os servidores só discutirão os próximos passos no dia 23. Nos campi de Franca e Jaboticabal, a assembléia não havia terminado até 20h.
O Fórum das Seis decidiu indicar a greve como uma reação à contraproposta das reitorias, que anteciparam para setembro a oferta de aumento salarial de 1,79% --a oferta anterior era para o mês de outubro. A categoria reivindica 7% de reajuste do salário.
Na quinta, todos os campi da USP e Unesp na região, exceto o de Jaboticabal, tiveram serviços suspensos pela paralisação de um dia dos servidores --não funcionaram restaurantes, creches, biblioteca e o atendimento médico.
Em Ribeirão Preto, houve congestionamento na entrada do campus, enquanto servidores distribuíam panfletos. As aulas seguiram normalmente, já que não houve adesão de docentes.
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