A professora do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da cidade de São Paulo, Carmem Monteiro Fernandes, defendeu ontem, 25, um modelo integrado de avaliação e gestão das instituições de educação tecnológica. A proposta é que a avaliação sirva como referencial para a gestão e que esta use a avaliação para definir suas prioridades e estratégias. A professora participa de painel no 3º Encontro Regional para Discussão da Proposta de Anteprojeto de Lei da Educação Profissional e Tecnológica, em Natal. “É um par complementar”, frisou ela, referindo-se à importância da avaliação e da gestão.
Carmem Monteiro Fernandes recomenda que o processo de avaliação seja feito tanto de forma interna como externa, com controle da sociedade. A professora acredita, porém, que o instrumento deve servir como “termômetro” da instituição, operando para a correção dos rumos das escolas. “A avaliação tem que ter o caráter de impulsionar a instituição, permitindo a ela mudar quando for verificado que nem tudo está funcionando”, destacou.
Projeto – Em sua exposição, a professora do Cefet-SP posicionou-se favoravelmente à implementação de um marco regulatório para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil. Para ela, este marco deve ter caráter efetivo e duradouro e ser voltado a um projeto de Nação.
O 3º Encontro Regional termina hoje, 26, com dois painéis. O primeiro começou às 8h30 com o tema Interação com Outras Políticas Públicas e Esferas Governamentais, apresentado por Almerico Biondi Lima, do Ministério do Trabalho e Emprego. O segundo painel, a partir das 14h, abordará o tema Financiamento e Expansão da EPT, e será discutido pelo consultor Gabriel Gabrowski.
Repórter: Leandro Marshall
