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Participantes do Seminário Ciência de Qualidade para Todos divulgam documento

01/12/2004 

“As políticas públicas devem garantir a sustentabilidade institucional e financeira das ações objetivas. E, também, deve haver no País, a promoção de políticas de interação permanente entre centros de formação, escolas, museus, centros de ciências e comunidade, para reforçar o estímulo de ciência na formação docente e na divulgação científica”. Estas são algumas das propostas apresentadas no documento final redigido por pesquisadores que participaram do Seminário Internacional Ciência de Qualidade para Todos, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em parceria com os Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia (MCT).

O seminário aconteceu no auditório do Carlton Hotel, em Brasília. Durante três dias, especialistas em educação da Finlândia, Argentina, México, Espanha e Reino Unido debateram, com autoridades brasileiras, as políticas bem-sucedidas de educação para a ciência que consolidaram o ensino científico em seus países. De acordo com o documento, a introdução do ensino de ciências deve constar no currículo do ensino fundamental e a qualificação dos professores da área é um fator imprescindível para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países em desenvolvimento.

Pluralidade – Para o professor Francisco Potiguara, coordenador-geral de Políticas do Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), o documento final reflete a pluralidade de pensamento dos participantes. “Todos com a preocupação evidente de construir ações de planejamento em curto e longo prazos, para que haja um grande movimento de popularização da ciência no Brasil, tendo como agentes fundamentais, o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Unesco, e o MEC”. Para o professor, popularizar a ciência também passa por uma rediscussão do papel das ciências na educação formal e da competência da transformação desses conhecimentos para a criação de uma futura geração de jovens brasileiros capazes de incorporar os elementos básicos da ciência no seu cotidiano.

Opinião semelhante tem o assessor especial da Unesco no Brasil, Célio da Cunha: “Se quisermos uma civilização científica e tecnológica, é fundamental que tenhamos uma escola capaz de inovar experimentalmente através da ciência”. A especialista de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe (Orealc), Beatriz Macedo, também quer a ciência no currículo escolar. “A cultura científica deve ser assegurada logo nos primeiros anos de vida, de modo a estimular a criatividade e a automotivação das crianças”, afirmou.

O Seminário, que contou com a organização da Unesco no Brasil e dos escritórios regionais de Educação e de Ciência da Unesco para a América Latina e o Caribe (Orealc e Orcyt), em parceria com o MEC e MCT, teve como patrocinadores a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o Conselho Britânico e a Embaixada da Finlândia e Instituto Sangari.

Repórter: Sonia Jacinto

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