Instituições e organizações relacionadas à educação básica e ao ensino profissionalizante participam hoje, 1º, de um fórum de debates para discutir a integração do ensino médio à educação profissional. Promovido pela Secretaria da Educação e Inovação de Santa Catarina, com parceria do Conselho Nacional de Educação (CNE), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Conselho Estadual de Educação (CEE), o fórum acontece no auditório da Fecomércio, em Florianópolis. “O objetivo é criar espaço de debate sobre a implementação da proposta do governo federal”, diz o gerente de Educação Profissional da secretaria, Edílson Godinho.
O debate é sobre o Decreto nº 5.154, que estabeleceu a alternativa da integração da educação profissional com o ensino médio, além das opções concomitante e subseqüente. Na forma integrada, os alunos podem freqüentar os ensinos médio e técnico de nível médio ao mesmo tempo, na mesma grade curricular e na mesma escola. Na forma concomitante, eles fazem o ensino médio em uma escola, em um turno, e o técnico, em outro ou, ainda, podem cursar cada curso em instituição diferente. Na forma subseqüente, o estudante inicia o curso técnico só após o término do ensino médio.
Ontem, 30, os professores dos Centros de Educação Profissional (Cedups) e diretores das Gerências Regionais de Educação (Gereis) participaram do seminário Educação e Trabalho, no ciclo de eventos sobre a proposta curricular de Santa Catarina. O consultor Ramiro Marinho Costa afirmou que “a educação profissional e tecnológica deve propiciar aos alunos o domínio dos fundamentos científicos e da educação básica”. Para ele, a medida representa uma oportunidade de superação da concepção que separa a educação geral da educação profissional. “A primeira destinada aos ricos e a segunda aos pobres.”
Acordo – Hoje, 1º, continuam as discussões do Grupo Temático da Proposta Curricular de Santa Catarina – Educação e Trabalho, no Hotel Itaguaçu, em Florianópolis. Na programação, o acordo de cooperação técnica com o MEC. A Secretaria de Educação assinou um termo de cooperação técnica com o ministério para estudar o currículo integrado a partir de 2005.
Houve debate, também, sobre o ensino médio integrado à educação profissional com o professor Carlos Roberto Alexandre, da UERJ; Francisco Aparecido Cordão, do CNE; Maria Helena Gonçalves, do Senac; Gleusa Luci Muller Ficher, da Comissão de Educação Profissional do CEE (SC); Miriam Schlickmann, da Comissão de Educação Básica do CEE (SC); e o Grupo de Estudos de Educação e Trabalho da SED. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação e Inovação de Santa Catarina)
