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Livro resgata história da fundação da UFMT

10/12/2004 

O recital de Câmara dos Violonistas do Departamento de Artes do Instituto de Linguagens e os lançamentos do livro Veredas da Memória – A Conquista do Ensino Superior em Mato Grosso, da professora Renata Neves Tavares de Barros, e da pedra fundamental da Casa dos Estudantes marcaram hoje, 10, as comemorações dos 34 anos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A instituição foi criada em 10 de dezembro de 1970. A comunidade universitária e a sociedade cuiabana prestigiaram os eventos.

A apresentação da classe de violino do professor Ney Arruda inaugurou o Espaço para Música de Câmara, no saguão principal da Biblioteca Central da UFMT, e deu toque especial ao lançamento do livro publicado pela Editora Universitária e impresso pela gráfica da UFMT. Com o professor Ângelo Souza ao piano, foram executadas Mulher Rendeira, do folclore brasileiro, e Sonata nº 3 opus 2, para dois violinos e cravo, de Giuseppe Tartini.

O reitor Paulo Speller foi um dos membros da banca de avaliação da tese de mestrado da professora Renata Neves, transformada em livro. “É um registro formal e científico, um trabalho realizado com cuidado que resgata as raízes da criação da UFMT”, definiu Speller. “A universidade foi conquistada nas ruas de Cuiabá e fora dela com idas ao Rio de Janeiro, Campo Grande (MS) e Brasília”, recordou.

Ao falar dos avanços da UFMT nas áreas de graduação e pós-graduação, Speller destacou o papel da universidade, considerada estratégica para o desenvolvimento de Mato Grosso. Ele ressaltou a importância da aprovação do curso de doutorado em agricultura tropical, o primeiro aberto na UFMT com recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Luta – O livro Vereda da Memória destaca a mobilização da comunidade cuiabana pela criação da UFMT entre os anos de 1967 e 1970. O período é anterior à divisão do estado de Mato Grosso e marcado pela disputa entre o norte (Cuiabá) e o sul (Campo Grande) pela hegemonia de poder na região. “Parte integrante da ditadura, cuja política era de ocupação do território e delimitação das fronteiras, a criação da UFMT era inevitável, pois, cedo ou tarde, uma universidade seria criada no estado, independentemente de haver ou não participação social”, diz a professora.

“O movimento da cidade pela criação da UFMT, ao mesmo tempo em que apressou a decisão federal, parece ter sido fundamental para que Cuiabá fosse a sede de uma universidade federal, uma vez que a influência da supremacia econômica de Campo Grande apontava para outra direção: sediar a UFMT no sul do estado”, descreve Renata Neves. (ACS/MEC, com informações de Selma Alves, da UFMT).

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