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UFPel participa de pesquisa sobre genoma do arroz

15/12/2004 

Pesquisadores da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) participaram de um consórcio internacional de laboratórios de pesquisas agronômicas que realizou a decodificação final da seqüência do genoma do arroz. Laboratórios de dez países trabalharam nas pesquisas. O responsável pela equipe de pesquisadores da UFPel, professor Antonio Costa de Oliveira, do Centro de Genômica e Fitomelhoramento da Faculdade de Agronomia, está no Japão, finalizando os dados da pesquisa.

O mapeamento genético pode significar a manipulação e o melhoramento da espécie que é base da alimentação de importantes culturas. Participaram do consórcio, pesquisadores do Japão, Estados Unidos, França, China, Índia, Coréia, Taiwan, Tailândia e Reino Unido, além do Brasil.

Há dois anos, o primeiro-ministro japonês anunciou os resultados iniciais da decodificação realizada pelo International Rice Genome Sequencing Project (IRGSP). Limitações tecnológicas foram superadas e, finalmente, uma seqüência de alta qualidade e precisão do genoma inteiro foi completada pelo consórcio internacional.

A seqüência completa dos 12 cromossomos do arroz tem 390 milhões de bases nitrogenadas. Os resultados agora obtidos identificaram, aproximadamente, 40 mil genes. Sua composição e distribuição clareia as principais características do genoma do cereal. As técnicas desenvolvidas e os equipamentos aprimorados na pesquisa vão facilitar a decodificação de outros cereais como o trigo e o milho.

Resultados – Os resultados contribuirão para melhorar e aumentar a produção de alimentos com o objetivo de atender 20% da população mundial, que não têm assistidas suas carências alimentares. No sul e sudeste da Ásia, nas vastas planícies e vales fluviais de clima tropical, o arroz é o principal alimento há milênios e garante a sobrevivência de milhões de asiáticos.

Para o reitor André Luiz Haack, “o detalhamento do código genético do arroz produzirá importantes efeitos na qualidade e volume da produção, mas produzirá efeitos também no poder nutricional do cereal pesquisado”.

Segundo ele, para alcançar os resultados foram importantes os apoios do Ministério da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Repórter: José Leitão

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