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Reuniões nos estados apresentarão Escola de Fábrica a empresários

27/12/2004 

O Ministério da Educação programou rodadas de reuniões estaduais em todo o País, durante o primeiro semestre de 2005, para apresentar o projeto Escola de Fábrica a empresários e instituições candidatas a se tornarem gestoras da iniciativa. O calendário ainda está sendo fechado e a primeira reunião já está marcada para janeiro, no Rio Grande do Sul. Estão sendo preparadas, para o mesmo período, reuniões no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Para o ministro Tarso Genro, o Escola de Fábrica é um programa útil para incluir as pessoas em nível profissional e serve de estímulo para que os jovens que já têm uma profissão possam se conectar com as estruturas formais de ensino e com a educação de jovens e adultos. “A formação profissional fica como elemento opcional, podendo ser utilizada pelo jovem diretamente ou para ele continuar seus estudos”, afirma o ministro.

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Antonio Ibañez Ruiz, observa que os técnicos do MEC já estão preparando o curso de orientação para as empresas pré-qualificadas na chamada pública do Escola de Fábrica. Além disso, o ministério deverá assinar, nos próximos dias, protocolo de intenções com a Fundação Ioschpe para que as empresas associadas ao projeto Formare venham participar da iniciativa do governo.

A chamada pública para credenciamento de instituições gestoras do projeto Escola de Fábrica, lançada dia 16 na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foi publicada dia 24, no Diário Oficial da União. As empresas poderão acessar e se inscrever na página eletrônica do programa no sítio do MEC. As instituições interessadas têm dois meses para se habilitar ao projeto.

Investimento – O projeto Escola de Fábrica tem como objetivo dar formação profissional a jovens de 15 a 21 anos, de famílias com renda per capita de até um salário mínimo. O investimento do MEC será de R$ 25 milhões. A meta é criar 500 escolas dentro das empresas em 2005, organizadas por unidades gestoras, como ONGs, organizações civis e outras, que serão responsáveis pela produção técnico-pedagógica, acompanhamento, gestão, avaliação e certificação dos alunos.

As empresas serão responsáveis pela infra-estrutura física (sala, mobiliário, quadro, giz etc.), funcionários e técnicos que possam atuar como instrutores, além dos custos da implantação das unidades formadoras. Também deverão assegurar alimentação, uniforme e transporte aos alunos. Como incentivo, o MEC vai financiar a bolsa dos alunos durante seis meses, nos dois primeiros anos.

Cada empresa deverá montar uma unidade formadora com capacidade para 20 alunos por ano. Os cursos terão duração mínima de 600 horas/aula. Poderão participar empresas associadas, médias ou pequenas, e empreendimentos agroindustriais e rurais.

Repórteres: Alexandre Costa e Leandro Marshall

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