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Alunos terão aproveitamento avaliado em 2005

28/12/2004 

A avaliação permanente dos programas de alfabetização de jovens e adultos e a busca da qualidade da educação básica são pontos importantes da política do Ministério da Educação no próximo ano, disse hoje, 28, o ministro Tarso Genro ao anunciar as prioridades de 2005. Além da meta de alfabetizar 2,2 milhões de jovens e adultos no próximo ano, o MEC vai iniciar um processo de avaliação dos programas que recebem recursos da União para verificar os índices de aproveitamento dos alunos.

“Nós temos suspeita de que os programas tiveram uma expansão um pouco desenfreada, com prejuízo da qualidade, daí por que estamos implantando uma avaliação permanente”. Os dados preliminares do MEC indicam que em 2004 o Programa Brasil Alfabetizado chegou a 1,8 milhão de adultos em cerca de quatro mil municípios. “A expansão em 2005 será feita com a avaliação em andamento”, informou Tarso Genro.

Qualidade – A busca da qualidade na educação básica será um dos principais eixos de trabalho no próximo ano. Para alcançar isso, o MEC vai investir na formação de professores, na permanência do aluno na escola e criar um programa piloto de oferta de merenda escolar para o ensino médio noturno em municípios pobres. A formação de professores, explicou Tarso Genro, será realizada com reciclagem, reprogramação de ações do ministério, e estímulo à licenciatura, política de financiamento de universidades que se disponham a oferecer cursos especiais para esse público.

Ele lembrou que este ano o ministério firmou convênio com oito consórcios de universidades públicas para a oferta, em 2005, de 17.585 vagas em licenciaturas a distância em todas as regiões do País. Na avaliação do ministro, a solução da educação obedece a um processo: mais recursos, melhores salários para os professores, qualidade do ensino, qualidade pedagógica, qualidade da infra-estrutura escolar. “É um processo que dura cinco, oito, dez anos para que tenhamos uma grande revolução educacional”.

Freqüência – Outra meta do MEC é implantar o controle digital da freqüência escolar no próximo ano. Para o ministro, as experiências estão indo bem. No município de Gravataí, no Rio Grande do Sul, onde ocorre uma das experiências, disse, o controle digital melhorou a auto-estima dos alunos que, com o cartão digital, se sentem responsáveis pela sua presença na sala de aula. O efeito positivo da medida foi o aumento da freqüência na escola.

Repórter: Ionice Lorenzoni

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